Nelson Ellis concedeu uma entrevista ao site Vibe, onde falou sobre seu personagem em True Blood, Lafayette Reynolds, e se revelou bem diferente de seu personagem já ator que é heterossexual convicto e católico. Ellis contou ainda na entrevista como foi se acostumar ao personagem, casamento entre pessoas do mesmo sexo e a nova fase de Lafayette em True Blood. Confira:
Nelsan se mostrou tranquilo em relação ao público confundi-lo com seu personagem.
"Fico incomodado quando a indústria não consegue diferenciar, mas eu não me aborreço com o público porque tudo o que eles vêem é o personagem. Não gosto quando a indústria me pergunta se sou gay ou não, mas se é uma pessoa qualquer me perguntando, penso que talvez eu esteja fazendo um bom trabalho", revelou. O americano também comentou que teve problemas para fugir de estereótipos ao criar seu personagem, mas, de alguma forma, ele acredita que Deus o tenha ajudado.
Ellis deixa a religião de lado ao pensar sobre a união entre pessoas do mesmo sexo:
"Eu apoio. Eu acho que todo mundo deve poder [se casar] – quero dizer, eu tenho minha visão religiosa, mas eu não escolho oprimir eles [os gays] nem ninguém. Eu acredito que nesse país todos podem fazer o que quiserem com tanto que não estejam machucando ninguém ou violando as leis da sociedade. A coisa mais bonita a respeito desse país é que eu posso ser cristão e me sentir livre para ser isso. Ou alguém pode não ser cristão e fazer o que quiser também, ou ainda, alguém pode ser cristão e ainda assim ser gay. E eu apoio isso. Deixem os gays se casarem".
Sobre a nova fase de Lafayette Ellis disse que “Ele vai amolecer porque irá se apaixonar, mas ainda haverá aquela parte violenta de Lafayette que não leva desaforo para casa,” explicou.
“Mas sim, eles deram a ele um interesse romântico, então ele ficará envolto nisso e lidando com as complicações entre ele e sua mãe. Mas talvez vejamos um Lafayette mais sombrio, quem sabe?”
Ellis admitiu também que demorou para encontrar o tom certo do personagem, mas explicou que agora acha “sua força e sua quietude” intrigantes.
“Se você observar Lafayette, ele não faz muita coisa,” ele diz. “Ele não se altera a menos que fique nervoso. Ele tem aquele jeito sulista – meio que indo com a maré, sendo quem ele é, que é algo que nunca pretendi. Simplesmente aconteceu.”
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