sábado, 9 de outubro de 2010

Entrevista com Ryan Kwanten



Ryan Kwanten deu uma entrevista ao site collider.com onde falou sobre sua participação no filme de animação Legend of the Guardians: The Owls of Ga’Hoole. Confira a entrevista completa:
Como você se envolveu com esse projeto? Estava procurando fazer voz em um filme de animação?
Não, é sempre a história que eu estou interessado. Quando o projeto surgiu, originalmente eu iria fazer a leitura para Soren (voz de Jim Sturgess). Eu li o roteiro e pensei: “Eu realmente me conecto muito mais com o personafgem de Kludd”, então coloquei essa questão “Bem, e se eu ler esse outro personagem?” Então, disseram: “Claro”, e eu fiz, e eu acho que eles ouviram algo na voz que capturava a angústia e a vida conturbada de Kludd.
Sendo um filme sobre corujas, havia algo específico que lhe vendeu a idéia, ou algo que Zack Snyder (diretor) descreveu-lhe que lhe interessou?
Eu sabia, desde o começo, que não ia ser um filme para a família. Ele estava com medo de explorar o lado mais sombrio. Eu acho que muitos filmes de animação mostram uma imagem cor-de-rosa do mundo, e esse filme estava dizendo: “Olha, coisas ruins acontecem na vida. É como você escolhe lidar com as coisas que define quem você é.” Meu personagem decide ir por um caminho muito mais escuro do que provavelmente deveria. Soren, por outro lado, opta por realmente abraçar o seu destino e seguir o caminho certo.
Qual foi o processo de gravação para você, e como foi trabalhar com Zack em todo esse processo?
Foi realmente intrigante, porque você faz isso ao longo de dois anos e meio e, nesse período, você tem a capacidade de alterar não apenas o diálogo, mas um arco do personagem. Houve alguns momentos em que nós fomos lá e realmente mudamos algumas coisas. Apenas mudando a voz, é incrível o quanto você pode mudar o tom do personagem, e nós fizemos isso algumas vezes.
Foi um grande desafio encontrar a voz do personagem?
Isso era algo realmente importante para mim. Com a voz, eu queria encontrar uma maneira de começar, e então como o personagem termina no finalzinho do filme, sua voz deve ser totalmente diferente do começo, e ainda assim ter uma qualidade de retrocesso a isso. Ele começa como um rapaz com muita angústia, inocente, no início. E então, no que ele se transforma, no final, muito mais simples de espírito, mais obscuro e mais profundo Kludd.
Como foi a primeira vez que viu o personagem, e depois também viu o filme terminado, depois de todo o tempo que passou trabalhando nisso?
Foi incrível ver realmente o detalhe de que eles tinham colocado em Kludd. Eu amei o moicano e os olhos levemente avermelhados. Existem essas pequenas coisas que você vai reparar, se você está vendo o filme ser feito de perto desde o início. Há certos olhares que ele dá que mostram que ele não está muito feliz com essa situação, que estão acima e além de apenas o diálogo, que eram bem sutís. É o que eu gostava de fazer, e é isso que eu gostava de assistir no filme. Não foi só colher-alimentação ao público.
Como foi importante para você ter a história de fundo para ambos Soren e Kludd, para que você possa ver para onde os dois estavam indo, e não apenas o herói e o vilão?
Eu acho que se você tivesse que pular dentro deles imediatamente, você não obtem resposta nenhuma. Era necessário que você conhecesse a história à fundo para perceber de onde ambos vieram, do contrário não há sentido de destino nisso.
Houve histórias, lendas e heróis enquanto você crescia, que fizeram uma boa impressão em você?
O que fez uma impressão em mim enquanto eu crescia foi que, como Zack, eu era um grande fã da trilogia Star Wars, Han Solo, em particular. Além disso, gostava de ver coisas como ‘Uma Cilada para Roger Rabbit’, que foi a primeira vez que a animação e o mundo real estavam juntos. Mesmo nesses termos, eu pensei que era um conceito realmente interessante para tentar trazer o mundo das corujas à vida, mas nunca vi Kludd como uma criatura animada. Ele sempre foi para mim um animal que vivia e respirava.
Para um filme que é tão difícil de transformar em um trailer de 30 segundos, o que você diria às pessoas para levá-los a compreender que este filme é muito mais do que apenas um filme de animação sobre as corujas?
Trata-se de muito mais do que apenas corujas. Felizmente, eles têm a capacidade de avaliar suas próprias vidas. É realmente um dos raros filmes de família de animação onde você pensa quando acaba: “Uau! Estou vivendo a vida que eu realmente quero viver? Estou seguindo o caminho certo?”. Havia várias escolhas que fizeram, mesmo com o sotaque mais cru da Austrália, o nível de detalhes, a iluminação, o contraste dos vários mundos em que eles voam. Você pode ver os detalhes, e como muitas coisas separam de ser apenas um bom filme de animação para um grande filme de animação.
Como isso se encaixou na sua agenda com True Blood? Você quis fazer ao mesmo tempo?
Sim, e entre outras coisas também. Foi muito difícil, às vezes apenas porque eu estava em lugares distantes, mas a beleza de um filme de animação é que é feito ao longo de alguns anos, assim eles podem dar ao luxo de esperar, às vezes.
Agora que você já fez três temporadas em True Blood, como você se sente sobre como estão as coisas na série e com o seu personagem? Existe algo que particularmente surpreendeu você?
Não houve nada que não me surpreendeu, em cada episódio. Cada cena foi feita de forma diferente do que eu pensei que seria, e é uma coisa boa ser constantemente surpreendido. Tenho orgulho de ser capaz de adivinhar onde as coisas estão indo, e eu nunca fui capaz de fazer isso com o meu personagem.
Você pode falar sobre o que Knights of Badassdom é, e quem você faz no filme?
Acabei de filmar em Spokane, Washington, com Steve Zahn e Peter Dinklage. É tipo uma comédia. É uma comédia misturada com terror. É um tipo de ‘Role Models’ com ‘Shaun of the Dead’. Nós caminhamos em uma fina linha de comédia e suspense/terror. Estou realmente ansioso por isso. Eu interpreto um cara que descobre que o amor de sua vida traiu ele, então ele imediatamente entra em depressão, e ele é retirado da depressão quando ele é seqüestrado por seus melhores amigos e jogado a este mundo do LARP-ing, que é live-action/role-playing. Ele acha que este é o mundo ridículo, e, em seguida, muito rapidamente este mundo torna-se real e ele é forçado a lutar por tudo.
O que mais você tem para ser lançado em breve?
Tenho Red Hill saindo em novembro, que é uma vingança ocidental. É uma verdadeira
old school, estilo Clint Eastwood, com muitos músculos e muitas balas. Eu também tenho Griff The Invisible, que só estreou no Toronto Film Festival. É como se ‘Lars and the Real Girl’ fosse um filme de super-heróis. Essa é uma daquelas histórias que nos deixa a pensando: “Estou vivendo a vida que eu quero viver?” Ele é um cara com fobia social, que é um tipo de personagem mais interno, ao contrário de alguém que é fisicamente mais inclinado.
Quando você começar a gravar 4 ª temporada de True Blood?

No final de novembro.

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